quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cinema da vida

As luzes foram apagadas e insistem em permanecer assim. Não faço mais parte das imagens, não sou mais nada além de uma espectadora que anseia por um fim surpreendente. Não há surpresas. Cenas se repetem, falas oscilam, ausência de cores. O cinema fora silenciado pelo gaguejo da melodia. Um último suspiro antes da cena final e... o filme se reinicia, a penumbra persiste. Calo-me, desisto, aceito. 

Um comentário:

  1. Na poltrona ao lado desesperanço de esperançar. Não queria dizer, mas já vem o lanterninha nos jogando para fora.

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