terça-feira, 23 de novembro de 2010

É Natal!

E cada qual chegava a sua maneira...
 -         Não quero ouvir mais um piu!- disse a mãe que tentava fazer com que o filho parasse de chorar pelos presentes ainda depositados ao pé da grande árvore.
Mais a frente, um grupo de garotas, recém saídas da meninice, transbordavam extravagância em suas gargalhadas desmotivadas ao léu.
Uma senhora cuja idade já devia ter-lhe escapado a memória apoiava-se nos braços da neta que, impaciente, parecia arrastar a pobre velha.
O casal de jovens trocava carícias enquanto admiravam a beleza em cada detalhe de vida que apenas eles, apenas os apaixonados, conseguem ver.
Crianças! Ah, essas não paravam de correr o jardim. Quando se é criança todo segundo tem sabor de último, se brinca como se qualquer instante pudesse ser a “hora de ir para a cama”. Mas não esta noite.
As luzes piscavam em sincronia. Gargalhadas, lágrimas, abraços. Alguém anunciou:
-É Natal, é Natal!

6 comentários:

  1. Isso daria um livro bem interessante

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  2. Vi direitinho o espirito do Natal correndo aí no seu conto...para alguns uma Maravilha para outros só mais um Natal...cada vez melhor bonitinha love u Juju

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  3. O Natal chegou e o q vc fez?

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  4. Voce faz com que o leitor entre dentro de seu conto...excelente passo para ser uma escritora, tocar o leitor, faze-lo entrar na sua história...gostei muito

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  5. ADOREI! conheço cada momento retratado, estava lá - Graças a Deus. Dá um gostinho de saudade. Sofi, você é inspiradora, um modelo de filha, de sobrinha, de ser humano. Bjs. Tia Vivi

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  6. Sofi, ficou lindo prima, você é uma ótima escritora *-* linda linda, amei.
    tainá

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