quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Inebriado Amor

Entendemos naquele instante, entendemos o motivo do nosso encontro...
Eram devaneios inebriados, idéias quiméricas. Insistimos em uma ilusão. Quisemos tocar a utopia, esculpi-la, torná-la real. Não se concretiza o abstrato, não fomos avisados.
Perdemo-nos no ímpeto do desejo e pairamos sobre o acalento mútuo dos corpos. Indolentes, estagnamos.
Da paixão se fez indiferença, do amor se fez intolerância, da vida se fez vazio.
...Suas mãos justificaram as noites turbulentas, os dias adormecidos, as vozes silenciadas. Aquietamos o fim, desconstruímos as ilusões engenhadas, despertamo-nos.